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02_ Modelo de Revista 29 HORAS
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_ Diagramação
03 Revista dos Acadêmicos
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Confira o projeto de colegas de curso do semestre anterior
04_ Grids
Conheça os termos técnicos de desenvolvimento de GRID
05_ Lead e Olho
Aplicando Lead e Olho em sua revista
06_ Ferramenta texto - Nós
Utilização de NÓS em ferramenta texto - para uso em OLHO
07_ Entrega das Avaliações NP1
Pegue sua prova e assine a folha de recebimento
Obs. Será gerada outra folha para assinar a entrega da NP1 em outra data.
08_ Vista de Avaliação - GABARITO
01 E - nas páginas mestras.
02 B - Ind. PDF/SWF. Links. Textos
03 D - Ponto, linha, forma, direção, tom, cor, textura, dimensão, escala e movimento.
04 B - Revista “Tupigrafia” que tem como temas a tipografia e a caligrafia brasileira e suas manifestações no design gráfico.
05 A - 1. Anotações | a “cobrança” da criação está em usar outra linguagem, não apenas o pensar, mas o fazer, principalmente anotar, uma frase, um desenho, um esboço, para isso Sketchbook; | 2. Guardar sua criação por um tempo para vê-la depois.
06 - B - 72 dpi.
07 - B - CMYK e RGB.
08 - A - Klaxon; Estética; Terra Roxa e Outras Terras; Revista de Antropofagia;
09 - Palavras Chave: Imagem. Reprodutibilidade Técnica. Revista. Arte. Aura. Tempo. Editorial. Comunicação. Impresso.
Em sua essência, a obra de arte sempre foi reprodutível. O que os homens faziam sempre podia ser imitado por outros homens. Essa imitação era praticada por alunos, discípulos dos mestres, em seus exercícios, para a difusão das obras, e finalmente por terceiros, meramente interessados no lucro. Em contraste, a reprodução técnica da obra de arte representa um processo novo, que se vem desenvolvendo na história intermitentemente, através de saltos separados por longos intervalos, mas com intensidade crescente. Desde Gutemberg, com as prensas a obra, o texto, o discurso tornou-se pela primeira vez tecnicamente reprodutível, prestando um serviço de comunicação e informação. As revistas cumprem esse papel de disseminar a informação, traz em si, em seu estilo, sua identidade, uma essência que aqui podemos tomar como a sua própria AURA, já que ela mesmo é a obra e o produto reproduzido. Diferente de uma obra de arte única e reproduzida em série como em postais ou encartes.
A Revista ganha um status de registro de sua época, de seu período, com suas informações coletadas de acordo com seu contexto social. Como exemplo que pode ser dado é a de um negativo de fotografia, onde depois de várias impressões, você não conseguirá descrever qual a original, e qual a secundária e assim por diante.
Cabe refletir sobre o que Benjamin tenta mostrar em sua obra que aquilo que era considerado como “belo” ou, até mesmo, “sagrado”, perdeu a sua aura de significação cultural, e seus valores agora tem como principal objetivo o “lucro”, a otimização do capital para o possuidor da obra de arte. A reprodutibilidade destrói o valor sagrado do item. A orientação do mercado é ampliar a percepção da massa e extensão do entendimento cultural para todos, sendo assim, mercantilizar.
As linguagens da comunicação sempre fizeram parte da cultura do homem. Podemos considerar como estas linguagens tudo que interfira e responda aos nossos sentidos: um cheiro como de um perfume, um som de uma palavra falada, o gosto de um alimento que nos dá uma ideia sobre qualquer coisa, e claro, a visão com os textos, as imagens que se manifestam por meio da arte sobre diferentes tipos de mídia.
Tais registros de comunicação podem ser encontrados desde os tempos mais remotos como nas escritas cuneiforme, nos desenhos rupestres, e seguem nos avanços destas com suas técnicas de reconhecimento do conhecimento humano, assim como foi no Renascimento ou, como exemplo, no momento atual que vivemos por meio dos recurso exponenciais eletrônicos.
Assim, dentre as linguagens e os meios de comunicação, as artes se apresentam com uma vasta história e conteúdo que educam por meio das imagens. Principalmente como foi no Renascimento, época da obra acima O Casal Arnolfini de Jan Van Eyck. O Renascimento desmembrou a técnica, pela morfologia estudou a estrutura da imagem, seu ponto, linha, forma, cor, textura e uniu estes elementos para criar um sentido, gerado pela sua sintaxe. Assim morfologia e sintaxe nos apresentam uma estrutura de informação que pode ser aplicada sobre qualquer imagem, qualquer mídia, qualquer meio de informação.
Em morfologia temos ponto, linha, plano, volume, cor, textura, direção... esses podem ser vistos por elementos, tais como os pontos dos olhos, o ponto representado pelo espelho, as linhas da janela, as linhas da roupa, as formas do corpo, dos objetos, as cores de cada elemento e assim por diante.
Em sintaxe temos a relação entre os elementos: duas figuras, a posição dos personagens do quadro, a direção das mãos....
Em seguida temos as questões da semântica, ou seja, o simbólico que a imagem nos traz, sua relação com o artista, com seu espaço, seu contexto e na conversa visual que este tem com o seu espectador, ou seja, na identidade e na bagagem cultural daquele que vê a obra. Tais como: o candelabro significa o olho divino, o cão a fidelidade, os tamancos fora dos pés, ou seja os pes descalços significam humildade, as cores riqueza, assim como as frutas, a janela sabedoria, a sugestão dela de gravidez pela postura de seu figurino e mão sobre o ventre...
A obra o casal Arnolfini é um clássico por tratar deste ponto de observação que é a semântica, elementos que narram uma história no quadro.
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